Documentação do Symfony2
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Controlador

Um controlador é uma função PHP que você cria e que pega informações da requisição HTTP para criar e retornar uma resposta HTTP (como um objeto Response do Symfony2). A resposta pode ser uma página HTML, um documento XML, um array JSON serializado, uma imagem, um redirecionamento, um erro 404 ou qualquer coisa que você imaginar. O controlador contém toda e qualquer lógica arbritária que sua aplicação precisa para renderizar o conteúdo de uma página.

Para ver quão simples é isso, vamos ver um controlador do Symfony2 em ação. O seguinte controlador deve renderizar uma página que mostra apenas Hello world!:

use SymfonyComponentHttpFoundationResponse;

public function helloAction() {

return new Response(‘Hello world!’);

}

O objetivo de um controlador é sempre o mesmo: criar e retornar um objeto Response. Ao longo do caminho, ele pode ler informações da requisição, carregar um recurso do banco de dados, mandar um e-mail ou gravar informações na sessão do usuário. Mas em todos os casos, o controlador acabará retornando o objeto Response que será mandado de volta para o cliente.

Não há nenhuma mágica e nenhum outro requisito para se preocupar! Aqui temos alguns exemplos comuns:

  • O Controlador A prepara um objeto Response representando o conteúdo da página inicial do site.
  • O Controlador B lê o parâmetro slug da requisição para carregar uma entrada do blog no banco de dados e cria um um objeto Response mostrando o blog. Se o slug não for encontrado no banco de dados, ele cria e retorna um objeto Response com um código de status 404.
  • O Controlador C trata a o envio de um formulário de contato. Ele lê a informação do formulário a partir da requisição, salva a informação de contato no banco de dados e envia por e-mail a informação de contato para o webmaster. Finalmente, ele cria um objeto Response que redireciona o navegador do cliente para a página “thank you” do formulário de contato.

O Ciclo de Vida da Requisição, Controlador e Resposta

Toda requisição tratada por um projeto com Symfony 2 passa pelo mesmo ciclo de vida simples. O framework cuida das tarefas repetitivas e por fim executa um controlador onde reside o código personalizado da sua aplicação:

  1. Toda requisição é tratada por um único arquivo front controlador (por exemplo, app.php ou app_dev.php) que inicializa a aplicação;
  2. O Router lê a informação da requisição (por exemplo, a URI), encontra uma rota que casa com aquela informação e lê o parâmetro _controller da rota;
  3. O controlador que casou com a rota é executado e o código dentro do controlador cria e retorna um objeto Response;
  4. Os cabeçalhos HTTP e o conteúdo do objeto Response são enviados de volta para o cliente.

Criar uma página é tão fácil quanto criar um controlador (#3) e fazer uma rota que mapeie uma URL para aquele controlador (#2).

Note

Embora tenha um nome similar, um “front controller” é diferente dos “controladores” dos quais vamos falar nesse capítulo. Um front controller é um pequeno arquivo PHP que fica no seu diretório web e através do qual todas as requisições são direcionadas. Uma aplicação típica terá um front controller de produção (por exemplo, app.php) e um front controller de desenvolvimento (por exemplo, app_dev.php). Provavelmente você nunca precisará editar, visualizar ou se preocupar com os front controllers da sua aplicação.

Um Controlador Simples

Embora um controlador possa ser qualquer código PHP que possa ser chamado (uma função, um método em um objeto ou uma Closure), no Symfony2 um controlador geralmente é um único método dentro de um objeto controlador. Os controladores também são chamados de ações:

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// src/Acme/HelloBundle/Controller/HelloController.php

namespace Acme\HelloBundle\Controller;
use Symfony\Component\HttpFoundation\Response;

class HelloController
{
    public function indexAction($name)
    {
      return new Response('<html><body>Hello '.$name.'!</body></html>');
    }
}

Tip

Note que o controlador é o método indexAction, que fica dentro de uma classe controladora (HelloController). Não se confunda com a nomenclatura: uma classe controladora é apenas um forma conveniente de agrupar vários controladores/ações juntos. Geralmente a classe controladora irá agrupar vários controladores/ações (por exemplo, updateAction, deleteAction etc).

Esse controlador é bem simples, mas vamos explicá-lo:

  • linha 3: O Symfony2 se beneficia da funcionalidade de namespace do PHP 5.3 colocando a classe controladora inteira dentro de um namespace. A palavra chave use importa a classe Response que nosso controlador tem que retornar.
  • linha 6: O nome da classe é a concatenação de um nome para a classe controlador (ou seja, Hello) com a palavra Controller. Essa é uma convenção que fornece consistência aos controladores e permite que eles sejam referenciados usando apenas a primeira parte do nome (ou seja, Hello) na configuração de roteamento.
  • linha 8: Toda ação em uma classe controladora é sufixada com Action e é referenciada na configuração de roteamento pelo nome da ação (index). Na próxima seção, você criará uma rota que mapeia uma URI para essa action. Você aprenderá como os marcadores de posição das rotas ({name}) tornam-se argumentos no método da action ($name).
  • linha 10: O controlador cria e retorna um objeto Response.

Mapeando uma URL para um Controlador

O novo controlador retorna uma página HTML simples. Para ver realmente essa página no seu navegador você precisa criar uma rota que mapeia um padrão específico de URL para o controlador:

Agora, acessar /hello/ryan executa o controlador HelloController::indexAction() e passa ryan para a variável $name. A criação de uma “página” significa simplesmente criar um método controlador e associar uma rota.

Note a sintaxe usada para referenciar o controlador: AcmeHelloBundle:Hello:index. O Symfony2 usa uma notação flexível de string para referenciar diferentes controladores. Essa é a sintaxe mais comum e diz ao Symfony2 para buscar por uma classe controladora chamada helloController dentro de um bundle chamado AcmeHelloBundle. Então o método indexAction() é executado.

Para mais detalhes sobre o formato de string usado para referenciar diferentes controladores, veja Padrão de nomeação do Controlador.

Note

Esse exemplo coloca a configuração de roteamento diretamente no diretório app/config/. Uma forma melhor de organizar suas rotas é colocar cada uma das rotas no bundle a qual elas pertencem. Para mais informações, veja Incluindo Recursos Externos de Roteamento.

Tip

Você pode aprender muito mais sobre o sistema de roteamento no capítulo Roteamento.

Parâmetros de Rota como Argumentos do Controlador

Você já sabe que o parâmetro _controller em AcmeHelloBundle:Hello:index se refere ao método HelloController::indexAction() que está dentro do bundle AcmeHelloBundle. O que é mais interessante são os argumentos que são passados para o método:

<?php
// src/Acme/HelloBundle/Controller/HelloController.php

namespace Acme\HelloBundle\Controller;
use Symfony\Bundle\FrameworkBundle\Controller\Controller;

class HelloController extends Controller
{
    public function indexAction($name)
    {
      // ...
    }
}

O controlador tem um único argumento, $name, que corresponde ao parâmetro {name} da rota casada (ryan no nosso exemplo). Na verdade quando executa seu controlador, o Symfony2 casa cada um dos argumentos do controlador com um parâmetro da rota casada. Veja o seguinte exemplo:

O controlador dessa rota pode receber vários argumentos:

public function indexAction($first_name, $last_name, $color) {

// ...

}

Observe que tanto as variáveis de marcadores de posição ({first_name}, {last_name}) quanto a váriavel padrão color estão disponíveis como argumentos no controlador. Quando uma rota é casada, as variáveis marcadoras de posição são mescladas com as variáveis default criando um array que fica disponível para o seu controlador.

O mapeamento de parâmetros de rota com argumentos do controlador é fácil e flexível. Tenha em mente as seguintes orientações enquanto estiver desenvolvendo.

  • A ordem dos argumentos do controlador não importa

    O Symfony é capaz de casar os nomes dos parâmetros da rota com os nomes das variáveis na assinatura do método do controlador. Em outras palavras, ele sabe que o parâmetro {last_name} casa com o argumento $last_name. Os argumentos do controlador podem ser totalmente reordenados e continuam funcionando perfeitamente:

    public function indexAction($last_name, $color, $first_name) {

    // ..

    }

  • Todo argumento obrigatório do controlador tem que corresponder a um parâmetro de roteamento

    O seguinte deveria lançar uma RuntimeException porque não existe nenhum parâmetro foo definido na rota:

    public function indexAction($first_name, $last_name, $color, $foo) {

    // ..

    }

    Deixando o argumento opcional, no entanto, tudo corre bem. O seguinte exemplo não lança uma exceção:

    public function indexAction($first_name, $last_name, $color, $foo = ‘bar’) {

    // ..

    }

  • Nem todos os parâmetros de roteamento precisam ser argumentos no seu controlador

    Se, por exemplo, last_name não for importante para o seu controlador, você pode omitir inteiramente ele:

    public function indexAction($first_name, $color) {

    // ..

    }

Tip

Cada uma das rotas tem um parâmetro _route especial, que é igual ao nome da rota que foi casada (por exemplo, hello). Embora não seja útil geralmente, ele também fica disponível como um argumento do controlador.

O Request como um Argumento do Controlador

Por conveniência, você também pode fazer com que o Symfony passe o objeto Request como um argumento para seu controlador. Isso é conveniente especialmente quando você estiver trabalhando com formulários, por exemplo:

use SymfonyComponentHttpFoundationRequest;

public function updateAction(Request $request) {

$form = $this->createForm(...);

$form->bind($request); // ...

}

A Classe Base do Controlador

Por conveniência, o Symfony2 vem com uma classe Controller base que ajuda com algumas das tarefas mais comuns dos controladores e fornece às suas classes controladoras acesso à qualquer recurso que elas possam precisar. Estendendo essa classe Controller, você se beneficia com vários métodos helper.

Adicione a instrução use no topo da sua classe Controller e então modifique o HelloController para estendê-lo:

// src/Acme/HelloBundle/Controller/HelloController.php

namespace Acme\HelloBundle\Controller;
use Symfony\Bundle\FrameworkBundle\Controller\Controller;
use Symfony\Component\HttpFoundation\Response;

class HelloController extends Controller
{
    public function indexAction($name)
    {
      return new Response('<html><body>Hello '.$name.'!</body></html>');
    }
}

Isso não muda realmente nada o jeito que seu controlador trabalha. Na próxima seção você aprenderá sobre os métodos helper que a classe controladora base disponibiliza. Esses métodos são apenas atalhos para usar funcionalidades do núcleo do Symfony2 que estão disponíveis para você usando ou não a classe base Controller. Uma boa maneira de ver a funcionalidade do núcleo em ação é olhar a própria classe Symfony\Bundle\FrameworkBundle\Controller\Controller.

Tip

Estender a classe base é opcional no Symfony; ela contém atalhos úteis mas nada que seja mandatório. Você também pode estender Symfony\Component\DependencyInjection\ContainerAware. O objeto contêiner de serviços então será acessível por meio da propriedade container.

Note

Você também pode definir seus Controllers como Serviços.

Tarefas Comuns dos Controladores

Embora virtualmente um controlador possa fazer qualquer coisa, a maioria dos controladores irão realizar as mesmas tarefas básicas repetidas vezes. Essas tarefas, como redirecionamentos, direcionamentos, renderização de templates e acesso a serviços nucleares são muitos fáceis de gerenciar no Symfony2.

Redirecionando

Se você quiser redirecionar o usuário para outra página, use o método redirect():

public function indexAction()
{
    return $this->redirect($this->generateUrl('homepage'));
}

O método generateUrl() é apenas uma função helper que gera a URL de uma determinada rota. Para mais informações, veja o capítulo Roteamento.

Por padrão, o método redirect() efetua um redirecionamento 302 (temporário). Para realizar um redirecionamento 301 (permanente), modifique o segundo argumento:

public function indexAction()
{
    return $this->redirect($this->generateUrl('homepage'), 301);
}

Tip

O método redirect() é simplesmente um atalho que cria um objeto Response especializado em redirecionar o usuário. Ele é equivalente a:

use Symfony\Component\HttpFoundation\RedirectResponse;

return new RedirectResponse($this->generateUrl('homepage'));

Direcionando

Você também pode facilmente direcionar internamente para outro controlador com o método forward(). Em vez de redirecionar o navegador do usuário, ele faz uma sub-requisição interna e chama o controlador especificado. O método forward() retorna o objeto Response que é retornado pelo controlador:

public function indexAction($name)
{
    $response = $this->forward('AcmeHelloBundle:Hello:fancy', array(
        'name'  => $name,
        'color' => 'green'
    ));

    // pode modificar a resposta ou retorná-la diretamente

    return $response;
}

Note que o método forward() usa a mesma representação em string do controlador que foi usada na configuração de roteamento. Nesse caso, a classe controlador alvo será HelloController dentro de AcmeHelloBundle. O array passado para o método se torna os argumentos no controlador resultante. Essa mesma interface é usada quando se embutem controladores em templates (veja Incorporação de Controllers). O método controlador alvo deve se parecer com o seguinte:

public function fancyAction($name, $color)
{
    // ... cria e retorna um objeto Response
}

E da mesma forma, quando criamos um controlador para uma rota, a ordem dos argumentos para fancyAction não importa. O Symfony2 combina os nomes das chaves dos índices (por exemplo, name) com os nomes dos argumentos do método (por exemplo, $name). Se você mudar a ordem dos argumentos, o Symfony2 continuará passando os valores corretos para cada variável.

Tip

Assim como em outros métodos do Controller base, o método forward é apenas um atalho para uma funcionalidade nuclear do Symfony2. Um direcionamento pode ser realizado diretamente por meio do serviço http_kernel. Um direcionamento retorna um objeto Response:

$httpKernel = $this->container->get('http_kernel');
$response = $httpKernel->forward('AcmeHelloBundle:Hello:fancy', array(
    'name'  => $name,
    'color' => 'green',
));

Renderizando Templates

Apesar de não ser um requisito, a maioria dos controladores irá, no fim das contas, renderizar um template que é responsável por gerar o HTML (ou outro formato) para o controlador. O método renderView() renderiza um template e retorna seu conteúdo. O conteúdo do template pode ser usado para criar um objeto Response:

$content = $this->renderView('AcmeHelloBundle:Hello:index.html.twig', array('name' => $name));

return new Response($content);

Isso pode ser feito até em um único passo usando o método render(), que retorna um objeto Response com o conteúdo do template:

return $this->render('AcmeHelloBundle:Hello:index.html.twig', array('name' => $name));

Em ambos os casos, o template Resources/views/Hello/index.html.twig dentro do AcmeHelloBundle será renderizado.

O sistema de template do Symfony é explicado com mais detalhes no capítulo Templating.

Tip

O método renderView é um atalho para usar diretamente o serviço templating. O serviço templating também pode ser usado diretamente:

$templating = $this->get('templating');
$content = $templating->render('AcmeHelloBundle:Hello:index.html.twig', array('name' => $name));

Acessando outros Serviços

Quando se estende a classe controladora base, você pode acessar qualquer um dos serviços Symfony2 através do método get(). Aqui estão alguns dos serviços mais comuns que você pode precisar:

$request = $this->getRequest();

$templating = $this->get('templating');

$router = $this->get('router');

$mailer = $this->get('mailer');

Existem outros inúmeros serviços disponíveis e você é encorajado a definir os seus próprios. Para listar todos os serviços disponíveis, use o comando do console container:debug:

php app/console container:debug

Para mais informações, veja o capítulo Container de Serviço.

Gerenciando Erros e Páginas 404

Quando algo não for encontrado, você deve usar de forma correta o protocolo HTTP e retornar uma resposta 404. Para isso, você lançará um tipo especial de exceção. Se estiver estendendo a classe controlador base, faça o seguinte:

public function indexAction()
{
    $product = // retrieve the object from database
    if (!$product) {
        throw $this->createNotFoundException('The product does not exist');
    }

    return $this->render(...);
}

O método createNotFoundException() cria um objeto especial NotFoundHttpException, que no fim dispara uma resposta HTTP 404 de dentro do Symfony.

É lógico que você é livre para lançar qualquer classe Exception no seu controlador - o Symfony irá retornar automaticamente uma resposta HTTP código 500.

throw new \Exception('Something went wrong!');

Em todo caso, uma página de erro estilizada é mostrada para o usuário final e uma página de erro com informações de debug completa é mostrada para o desenvolvedor (no caso de visualizar a página no modo debug). Ambas as páginas podem ser personalizadas. Para detalhes, leia a receita “Como personalizar as páginas de erro” no cookbook.

Gerenciando a Sessão

O Symfony2 fornece um objeto de sessão muito bom que você pode usar para guardar informações sobre o usuário (seja ele uma pessoa real usando um navegador, um robô ou um web service) entre requisições. Por padrão, o Symfony2 guarda os atributos em um cookie usando as sessões nativas do PHP.

O armazenamento e a recuperação de informações da sessão são feitos facilmente de qualquer controlador:

$session = $this->getRequest()->getSession();

// store an attribute for reuse during a later user request
$session->set('foo', 'bar');

// in another controller for another request
$foo = $session->get('foo');

// use a default value if the key doesn't exist
$filters = $session->get('filters', array());

Esses atributos permanecerão no usuário até o fim da sessão.

Mensagens Flash

Você também guardar pequenas mensagens que serão armazenadas na sessão do usuário apenas por uma requisição. Isso é útil no processamento de formulários: você pode redirecionar o usuário e mostrar uma mensagem especial na requisição seguinte. Esses tipos de mensagens são chamadas de mensagens “flash”.

Por exemplo, imagine que você esteja processando a submissão de um formulário:

public function updateAction()
{
    $form = $this->createForm(...);

    $form->bind($this->getRequest());
    if ($form->isValid()) {
        // do some sort of processing

        $this->get('session')->getFlashBag()->add('notice', 'Your changes were saved!');

        return $this->redirect($this->generateUrl(...));
    }

    return $this->render(...);
}

Depois do processamento da requisição, o controlador define uma mensagem flash notice e então faz o redirecionamento. O nome (notice) não é importante - é apenas o que você usa para identificar o tipo da mensagem.

No template da próxima action, o código a seguir poderia ser usado para renderizar a mensagem notice:

Por definição, as mensagens flash são feitas para existirem por exatamente uma requisição (elas “se vão num instante” - “gone in a flash”). Elas foram projetadas para serem usadas entre redirecionamentos exatamente como você fez nesse exemplo.

O Objeto Response

O único requisito de um controlador é retornar um objeto Response. A classe Symfony\Component\HttpFoundation\Response é uma abstração PHP em volta da resposta HTTP - a mensagem em texto cheia de cabeçalhos HTTP e conteúdo que é mandado de volta para o cliente:

// create a simple Response with a 200 status code (the default)
$response = new Response('Hello '.$name, 200);

// create a JSON-response with a 200 status code
$response = new Response(json_encode(array('name' => $name)));
$response->headers->set('Content-Type', 'application/json');

Tip

A propriedade headers é a classe Symfony\Component\HttpFoundation\HeaderBag com vários métodos úteis para ler e modificar os cabeçalhos do Response. Os nomes dos cabeçalhos são normalizados de forma que usar Content-Type seja equivalente a content-type ou mesmo content_type.

O Objeto Request

Além dos valores nos marcadores de roteamento, o controlador também tem acesso ao objeto Request quando está estendendo a classe Controller base:

$request = $this->getRequest();

$request->isXmlHttpRequest(); // is it an Ajax request?

$request->getPreferredLanguage(array('en', 'fr'));

$request->query->get('page'); // get a $_GET parameter

$request->request->get('page'); // get a $_POST parameter

Assim como com o objeto Response, os cabeçalhos da requisição são guardados em um objeto HeaderBag e são facilmente acessados.

Considerações Finais

Sempre que criar uma página, no final você precisará escrever algum código que contenha a lógica dessa página. No Symfony, isso é chamado de controlador, e ele é uma função PHP que faz tudo que for necessário para no fim retornar o objeto Response final que será retornado ao usuário.

Para facilitar a vida, você pode escolher estender uma classe Controller base, que contém métodos que são atalhos para muitas tarefas comuns dos controladores. Por exemplo, uma vez que você não queira colocar código HTML no seu controlador, você pode usar o método render() para renderizar e retornar o conteúdo de um template.

Em outros capítulos, você verá como o controlador pode ser usado para persistir e buscar objetos em um banco de dados, processar submissões de formulários, gerenciar cache e muito mais.